A partir da abertura no jogo de xadrez, cujos lances devem obedecer a uma sequência consagrada pelos grandes mestres, e de suas variantes respectivas, toda jogada é tão simplesmente uma escolha do enxadrista. Baseada na capacidade de raciocínio, de desenvolver uma estratégia de ataque (ou de defesa), o jogador dispõe de muitíssimas opções para mover suas peças. Entre tais opções, certamente, uma é a melhor, que o encaminha à vitória, e outra é a pior, que o leva à derrota.
O jogo (que é esporte, arte e ciência) imita a vida - que imita o jogo. Para jogo e vida, a razão constitui um instrumento eficaz para o indivíduo fazer a melhor escolha (independentemente do lobby fortíssimo do desejo, da vontade).
Ser racional é isto: pensar em diversas jogadas (no maior número delas possível) e optar pela melhor, a que resulta em maior ganho (ou menor perda). Ganho em fruição, conhecimento, liberdade e tudo mais.
A razão não é essa coisa fria, calculista, descrita pelos ignorantes, pelos preconceituosos. Garry Kasparov, o melhor enxadrista de todos os tempos, jogava um xadrez considerado artístico, romântico.
Nos finais de jogo, quando poucas peças restam sobre o tabuleiro (da vida), a razão continua indispensável para o equilíbrio. Nesse momento, não existem lances predeterminados, exigindo-se, para realizá-los, uma sempre apurada intuição (esgotados os cálculos). A despeito disso, todo jogador, A ou B, acaba levando xeque-mate uma última vez - sem que se possa apertar a mão do adversário.
Nos finais de jogo, quando poucas peças restam sobre o tabuleiro (da vida), a razão continua indispensável para o equilíbrio. Nesse momento, não existem lances predeterminados, exigindo-se, para realizá-los, uma sempre apurada intuição (esgotados os cálculos). A despeito disso, todo jogador, A ou B, acaba levando xeque-mate uma última vez - sem que se possa apertar a mão do adversário.
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