Não há otimismo que me convença de que a ordem sempre sobrevirá à desordem no âmbito dos grupamentos humanos (que constituem sistemas analisáveis pelo princípio de uma entropia social). O desperdício de energia e a consequente desorganização ocorrem ao natural, a despeito de todo o esforço contrário. No momento em que a situação beira o insustentável, institui-se uma reforma ou explode uma revolução.
Fui motivado a pensar isso por um fato lamentável para Santiago: a destruição, na Rua dos Poetas, da réplica em pedra da Bruxa de Arno Gieseler e do monumento a Adelmo Simas Genro.
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