Essa madrugada, acabei de ler o livro escrito pelo professor Julio Rafael, O Caminho de Volta. A partir de uma análise superficial, da macroestrutura do romance, permite-me afirmar a autenticidade desse gênero, o qual se caracteriza pelo encadeamento de diferentes células dramáticas. Não é a extensão da narrativa que faz um romance, que seria maior que a novela (e esta maior que o conto). A novela pode ser mais extensa, caracterizada por uma sucessão linear de unidades, cujo drama envolve os mesmos personagens. Em O Caminha de Volta, o autor produz seis células, com digressões internas nas duas primeiras e subdivisão capitular na última. A primeira e a última encontram-se relacionadas pelo tempo presente, espaço e personagens, marcando a circularidade do romance.
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