sexta-feira, 2 de março de 2012

ABSURDO OU APOCALIPSE? TANTO FAZ

O artifício (in)tenta sobrepujar o natural em nome da afetividade (que se sabe uma falácia). A ideia de casal agora exclui os conceitos biológicos que dominaram a história da humanidade até o século XX. A revolução sexual começada há algumas décadas soma outra vitória com a criação de um terceiro gênero, não mais caracterizado pela oposição masculino-feminino. Obviamente, "criação" significando, nesse contexto, "legalização". 
A última notícia informa que um casal homoafetivo de Pernambuco conseguiu registrar uma menina, a pequena Maria Tereza. O espermatozoide responsável pela fecundação in vitro foi coletado de um dos pais, o óvulo pertencia a um banco de doadoras e a gestação coube a uma mulher. A natureza ainda não foi sobrepujada (e não será até o último homem desaparecer do planeta). 
O casal já se manifestou sobre um  futuro bebê, que terá de ser um menino (por que a distinção?), para formar um casalzinho de filhos. Geneticamente falando, serão meio irmãos, uma vez que a célula sexual será doada pelo outro pai (considerando-se que o óvulo copartícipe da fecundação pertença à mesma doadora).
Embora alguns juízes e parte da sociedade considerem uma coisa maravilhosa esse avanço do artifício, para mim, não resta dúvida, já ingressamos numa era de absurdos. O crente bíblico dirá que são os primeiros sinais do Apocalipse. 

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