"A tripulação do Enola Gay parte com uma bomba atômica lançada sobre Hiroxima, como se sabe, em 6 de agosto de 1945. A explosão nuclear causa em alguns segundos a morte de mais de cem mil pessoas, mulheres, velhos, crianças, enfermos, inocentes cuja única culpa foi a de serem japoneses. Volta da tripulação à base: o Deus dos cristãos protegeu de fato esses novos cruzados. Esclareçamos que o padre Georges Zabelka teve o cuidado de abençoar a tripulação antes de sua missão funesta."
"O genocídio dos túsis pelos hútus em Ruanda, (foi) apoiado, defendido, coberto pela instituição católica local e pelo próprio soberano pontífice."
"Agostinho, santo de profissão, empenha todo o seu talento para justificar o pior da Igreja: a escravidão, a guerra, a pena de morte etc. [...] O bispo de Hipona justifica numa carta (185) a perseguição justa. Fórmula seleta! Ela a opõe à perseguição injusta. [...] Toda perseguição que vem da Igreja é justa, pois é feita por amor."
"A Igreja católica, por intermédio da pessoa do cardeal Bertram, ordena uma missa de Réquiem em memória de Adolf Hitler. [...] (Ela) organiza um trâmite de exfiltração dos criminosos de guerra para fora da Europa; [...] expede documentos carimbados com seus vistos, ativa uma rede de mosteiros europeus como esconderijos para garantis a segurança dos dignitários do Reich desmantelado. [...] Adolf Hitler não foi excomungado, seu livro Minha luta nunca foi colocado Índex. Lembemos que depois de 1924, data de publicação desse livro, o tal Index Librorum Prohibitorum acrescentou à sua lista - ao lado de Pierre Larouse, culpado pelo Grand Dictionnaire universal [Grande Dicionário Universal]! - Henri Bergson, André Gide, Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre."
(Extraído do livro Tratado de Ateologia, de Michel Onfray.)
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