A última revista filosofia publica Homem e natureza: um divórcio ético (como principal matéria). Nietzsche é citado, por sua ideia de que o progresso é uma farsa, a humanidade não tem um objetivo, não evolui para um estágio melhor. O autor (doutor em Filosofia) escreve que "problemas ambientais resultam da tentativa de construção de um mundo mais 'confortável' que se afasta cada vez mais da 'rudeza' da natureza". Pergunta "qual o 'preço' que devemos pagar pela manutenção de todo o nosso progresso material". A "anárquica expansão industrial" constitui a causa de uma "violentação da natureza". "Podemos afirmar que o exorbitante desenvolvimento material característico da era moderna não se fez acompanhar de um equivalente desenvolvimento ético, não apenas no que se refere à situação da vida humana em sua relação com os demais indivíduos, mas também em relação ao meio ambiente." Há uma incongruência entre "o avanço da estrutura civilizatória da qual fazemos parte e o empobrecimento existencial da condição humana". A palavra negritadas revelam o paradoxo.
O progresso, para Nietzsche, é uma ideia moderna, uma ideia falsa. Isso escrito no final do século XIX.
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