terça-feira, 14 de junho de 2011

CONFISSÃO

Mais uma vez, num acesso autocrítico, reconheço-me apenas mais um "chinês" nesta babel  em que se tornou o discurso opinativo. Tudo o que falo ou escrevo tem a mesma importância de seu oposto natural: o silêncio. O mundo, a começar pelas pessoas mais próximas, não depende das minhas ideias para continuar existindo. Absolutamente. Cito como prova as postagens abaixo. Ainda que tenham chamado a atenção de alguns leitores inteligentes, entre os quais Edson Orides de Paula, Alessandro Reiffer e Nívia Andres, acabarão perdidas para sempre num emaranhado hipertextual de dimensão incomensurável. Espero não desapontá-los com meu desencanto, com meu reconhecimento de impotência. 

Um comentário:

arlete disse...

Bom dia, Froilam!
Muitas vezes, sinto-me como tu: desencantada com as postagens que faço. Se escrevo lindos textos e estes são longos, recebo críticas de sua extensão. Se copio de outros, sendo bonitos, os comentários, recebo-os sempre das mesmas pessoas (e as tenho oito, poucas, mas fiéis). Blog é isso, caro amigo! É mais para deleite do que para reflexão. Além do mais, a maioria das pessoas tem preguiça de escrever. Verdade e te afirmo isso como professora especializada nesse tipo de manifestação.
Se tu fizeres uma visita a blogs famosos, geralmente cheios de comentários, vais ficar horrorizado com o jeito como escrevem (contêm erros crassos, linguagem cifrada, um terror!)
O que eu quero te dizer, neste comentário, é que não desanimes, porque os teus leitores gostam do que escreves, mesmo que não te recompensem com um bom texto sob as postagens. (Afirmo-te isso como uma de tuas visitantes assíduas e de parcos comentários).
Um solidário abraço.
Arlete Gudolle Lopes