Vendo a chuva bater no vidro da janela, penso que finalmente chegou o inverno. Ato contínuo, abro este espaço para uma nova postagem. Quando escrevo, não posso cometer um reducionismo deste tipo: o inverno chegou finalmente. Claro que chegou antes. Cronologicamente, chegou ontem, dia 21 de junho, às 14 horas e 16 minutos. Com base no frio, na sensação térmica, o inverno já começo há muitos dias. Não é uma obrigação, mas ser mais preciso nas informações é uma característica minha. Não obstante todos os esforços, isso nem sempre acontece. A poesia, por outro lado, me permite mais liberdade. Posso imaginar dois tipos de invernos: 1) com o Sol a 45º, muito propenso a recebê-lo em cheio, sentado no oitão da casa, resguardado do vento sul, comendo bergamota; 2) com chuva (como fez hoje), dentro de casa, em volta do fogão à lenha, comendo bolo frito. Em ambas situações, o inverno é bom. Não falo do inverno mau. Essa é uma preferência daqueles que gostam do verão. Não é meu caso.
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