Estou enfastiado de ler ou ouvir que vivemos numa época de transição. Boaventura de Sousa Santos, sociólogo português, escrevia com gravidade nos anos oitenta que vivíamos numa época de transição. Nas páginas iniciais do ensaio de Luciana Genro e Roberto Robaina, leio "vivemos numa época de transição". Óbvio, todo momento presente é uma transição, no mínimo entre tempos diferentes: pretérito e futuro. Para a poesia, isso é possível.
Por citar Boaventura, pensador de consciência marxista, lembro que ele já dissertava sobre o "fim da História" nos mesmos anos oitenta. Pois bem, Luciana Genro e Roberto Robaina escrevem nas páginas iniciais de seu ensaio: "Os bem-pensantes acadêmicos e políticos das classes dominantes, diante do colapso do mal chamado socialismo real, chegaram a falar em fim da história".
Ora, "fim da história"!
Essa confusão fecha com o que sugiro ser uma nova babel discursiva.
Por citar Boaventura, pensador de consciência marxista, lembro que ele já dissertava sobre o "fim da História" nos mesmos anos oitenta. Pois bem, Luciana Genro e Roberto Robaina escrevem nas páginas iniciais de seu ensaio: "Os bem-pensantes acadêmicos e políticos das classes dominantes, diante do colapso do mal chamado socialismo real, chegaram a falar em fim da história".
Ora, "fim da história"!
Essa confusão fecha com o que sugiro ser uma nova babel discursiva.
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