O poder da imagem chega a obnubilar a razão. Quando associada à palavra, então, submete o discurso ao âmbito do inconsciente: as pessoas acreditam no que veem, leem ou ouvem (sem pensar, como idiotas). Foi privilegiado pelas imagens e dito que o objetivo da polícia era dominar o território. Condicionado pela mídia, ninguém perguntou como foi realizada essa tomada sem muitas prisões e mortes. Houve e haverá muitas prisões, centenas ou milhares delas (caso as operações continuem no Rio de Janeiro e noutros estados). A racionalidade começa a despertar: milhares de presos... Como isso será exequível se há superlotação nos presídios? O brasileiro-massa precisa acordar, tornar-se criticamente nobre. Um país não se faz com imagens.
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