A Reportagem Especial do Zero Hora (de sábado) traz duas páginas sobre um grande arquiteto gaúcho em Abu Dhabi: Tarso Endres. Fernanda Zaffari, jornalista responsável pela matéria, escreve "Ele saiu do Rio Grande do Sul e...", sem qualquer referência a Santiago, onde se criou e estudou. A história real se repete: os santiaguenses são obrigados a sair para o mundo quando seus talentos transcendem o universo cultural desta pequena cidade. Foi assim com Manuel do Carmo, Ramiro Frota Barcelos, Sílvio Duncan, Caio Abreu, Romanita Disconzi, entre tantos outros. A maioria desses artistas não voltou mais a Santiago, onde a sociedade sempre foi incapaz de vislumbrar a grandeza do gênio. Raros os que ficaram aqui, entre os quais temos um arquiteto: Marcelo Tusi (destacado pelo Expresso Ilustrado, em sua última edição).
Tarso é filho de Júlio e Marina Endres, nascido em Santa Maria (como registra a reportagem) por opção dos pais. Fez Arquitetura na Unisinos e hoje é diretor de Arquitetura da empresa italiana AiEngineering, responsável pelos projetos milionários em Abu Dhabi.
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Nívia Andres comenta sobre esta postagem que Santiago não tem condições de manter nossos grandes artistas e profissionais. Diante da grandeza de uns, inclusive o Brasil tem condições de mantê-los. Havia escrito um parágrafo exatamente sobre isso, mas deletei. Não é essa a questão. Santiago não os reconhece antes que o façam outros lugares, geralmente os grandes centros.
Tarso é filho de Júlio e Marina Endres, nascido em Santa Maria (como registra a reportagem) por opção dos pais. Fez Arquitetura na Unisinos e hoje é diretor de Arquitetura da empresa italiana AiEngineering, responsável pelos projetos milionários em Abu Dhabi.
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Nívia Andres comenta sobre esta postagem que Santiago não tem condições de manter nossos grandes artistas e profissionais. Diante da grandeza de uns, inclusive o Brasil tem condições de mantê-los. Havia escrito um parágrafo exatamente sobre isso, mas deletei. Não é essa a questão. Santiago não os reconhece antes que o façam outros lugares, geralmente os grandes centros.
Um comentário:
Caro Froilam,
Ao ler a reportagem, achei que as feições do Tarso eram familiares, além do sobrenome, é claro!
Assim como ele, há muitos outros santiaguenses de talento espalhados pelo mundo. Hás de convir que a nossa pequena e maravilhosa cidade não tem como manter esses profissionais. Em um ou dois séculos, talvez...
Meu irmão, João Luiz, é engenheiro eletrônico, formado na Unicamp. Trabalha há 15 anos nos Estados Unidos. A empresa em que ele trabalha, criando circuitos eletrônicos para telecomunicações, já foi vendida umas dez vezes. Ele é um dos únicos engenheiros convidados a permanecer, a cada troca do controle acionário. Quando ele fala em retornar ao Brasil, aumentam o salário dele...
Não há como manter esses profissionais, nem mesmo no Brasil.
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