sexta-feira, 25 de setembro de 2009

ABRIL DESPEDAÇADO

O romance Abril despedaçado, de Ismail Kadaré, tem 201 páginas. Há pouco, suspendi a leitura na página 90. Transcrevo o texto da contracapa:
É o mês de abril de algum ano da década de 1930. O cenário são os montes Malditos do norte da Albânia. Ali o século XX se manifesta apenas pela passagem esporádica de um avião. Sob os cumes nevados há um reino de bruma, um universo medieval que deita raízes em tempos homéricos.
Um código de leis não escritas, o Kanun, rege a vida e a morte dos montaneses. Seu valor supremo é a honra. Em nome dela, famílias inteiras passam gerações a se matar - a "recuperar o sangue" em rituais infindáveis de vingança. O Kanun é implacável: determina quem matará e quem será morto, especifica minuciosamente quando, onde e como.
À sombra dessa "Constituição da morte", Ismail Kadaré recorta a silhueta trágica de suas personagens e as acompanha até a fronteira da loucura.
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O livro foi adaptado para o cinema brasileiro. O filme homônimo é dirigido por Walter e Salles e tem Rodrigo Santoro no papel principal.

Um comentário:

Day disse...

Não sou fã de filmes brasileiros, não mesmo, mas tive uma boa surpresa com Abril Despedaçado. Achei um bom filme, tocante. Imagino que a leitura do livro seja ainda melhor, vou anotar para comprar essa obra oportunamente.