quarta-feira, 16 de setembro de 2009

EVOLUÇÃO

Nessa tarde, falando no evolucionismo, um dos ouvintes me interrompeu para perguntar por que o chipanzé não evoluiu mais. Quanta vezes já me perguntaram isso? Essa inquirição, eivada de preconceitos religiosos, criacionistas, não serve como argumento contrário à teoria elaborado por C. Darwin. Primeiro, o homem não descende do chipanzé. O chipanzé e o homem descendem de uma espécie primordial, anterior a ambos. A partir de uma variação genética, o caule se bipartiu (entre seis e sete milhões de anos atrás). O chipanzé passou a sofrer menores e mais espassadas modificações, quando comparado com o hominídeo. Certamente, o chipanzé continuará evoluindo como chipanzé; e o homem, como homem. Acasos não acontecem com frequência. Essas duas espécies tendem a se diferenciar cada vez mais, mesmo que o homem faça o chipanzé aprender a ler. Um dos preconceitos (a que me referi acima) tem um nome: antropomorfismo, tendência a tomar o homem referencial absoluto. Por que a evolução do chipanzé deveria rumar para a forma humana? Basta o(s) deus(es) ter(em) essa forma.

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