A poesia está na diferença: uma nuvem branca num dia todo azul; uma nesga de azul entre o enevoado compacto e a linha do horizonte... Uma frase prosaica, dentro de um conto, por exemplo, de repente traz mais poesia que um verso lapidado para tal. Lendo a última postagem do Ruy Gessinger, fiquei encantado com o seu desfecho. Inexplicavelmente, passei a ler a crônica depois do título (muito apropriado, por sinal). Dessa forma, a frase final me envolveu ainda mais pelo seu ineditismo - e poesia. Para ler o blogueiro http://blog.gessinger.com.br/
(Ainda um piá, no Rincão dos Machado, gostava de procurar fruta do mato e enxu nas restingas distantes de casa. Outras vezes, pescava lambari no Rosário. Ainda que não tivesse consciência, naqueles fundos de campo eu me sentia no paraíso.)
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