quinta-feira, 22 de novembro de 2007
CRONOS APRISIONADO E AS TRÊS FRUSTRAÇÕES DA HUMANIDADE
Hoje falei para 15 companheiros reunidos numa sala, convidados para ouvir sobre Cronos aprisionado e As três frutrações da humanidade. Com a primeira metáfora, eu quis pontuar o tempo mensurável pelo homem desde o Big Bang ao presente. Um rápido comentário sobre os principais acentecimentos. Para chegar ao Big Bang, por exemplo, foi necessário falar primeiro de uma descoberta feita por Edwin Hubble em 1929: a Expansão do Universo. Cronos era um titã na mitologia grega, pai dos deuses, representante do tempo (por isso cronologia, cronômetro etc.). Com aprisionado quero significar que o tempo é mais ou menos mensurado pelo homem (filho e pai dos deuses), quantificado em sua finitude passada. Mesmo assim, devido a uma interferência antropocêntrica, as noções sobre o tempo são completamente confusas ou distorcidas. O surgimento e evolução da consciência, por exemplo, ocorreu ao longo dos últimos dois milhões de anos. Por uma influência nefasta da tradição judaico-cristã, a consciência humana autodivinizou-se, criou uma imagem poderosa e agora se diz a suprema e apoteótica criação dessa imagem. Até que, em 1543, Nicolau Copérnico provasse matematicamente que a Terra não passava de um planetinha girando em torno de uma estrela. Tal constatação provocou a primeira grande frustração da humanidade. A segunda veio em 1859, com Charles Darwin e sua descoberta. Nenhum obra produzida pelo homem foi tão verdadeira quanto A origem das espécies. Nossa origem é animal, somos animais. Animais racionais. Até que surgisse Sigmund Freud para fazer uma descoberta avassalaradora para a razão: o inconsciente. (Mais tarde, continuo...)
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