Malgrado a evolução do homem no sentido
de conhecer, explorar e subjugar a natureza, no fundo, ele ainda é dependente
dela a cada respiração.
O sentimento de grandeza que o
coloca muito acima dos demais seres vivos, base subjetiva para o
antropocentrismo, nada tem de nobre vis-à-vis
ao seu comportamento agressivo e destruidor.
As conquistas da cultura humana não
podem ocorrer à custa de alguma degradação externa, ambiental.
Embora
a consciência do certo e do errado tenha despertado o homem da animalidade, os
danos causados à vida de um modo geral já ultrapassam os limites do
recuperável.
Sem essa consciência, todavia,
provavelmente o homem não teria sobrevivido até hoje neste paraíso chamado
Terra. O amplo domínio ainda cabe a seus instintos, a suas pulsões – nada mais
natural.
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