Uma empresa holandesa se mobiliza em torno de uma expedição humana a Marte, a Mars One. O planeta (à direita na ilustração acima) é um sexto menor que a Terra, seu raio é de 3.390 km (o terreno é de 6.378 km). O chamado "planeta vermelho", em razão do acúmulo de óxido de ferra (ferrugem) em sua superfície, dista entre 54 e 103 milhões de quilômetros, com uma temperatura média de -63ºC, fora na zona dos "cachinhos dourados" em que se encontra Gaia (cheia de vida).
A primeira viagem com os quatro novos habitantes marcianos está marcada para 2023. Viagem sem volta. Futuramente, essa condição um tanto assustadora evoluirá, ou não. Tudo dependerá se a humanidade continuará progredindo (sobretudo tecnologicamente). Mesmo assim, já são 78 mil voluntários que querem ir para Marte. A (em) princípio, apenas 4 aventureiros poderão deixar o nosso planeta a cada dois anos (a partir da primeira expedição).
Outras hostilidades à vida esperam esses doidivanas (na melhor acepção do termo): radiação UV constante; ventos de quase 500 km/h; muito dióxido de carbono... Esteticamente é horrível: o Sol ilumina 43% menos; as duas luas (Fobos e Deimos) são irregulares ,não passam de asteroides; o céu não é azul; os horizontes são curtos; e a Terra não passa de uma estrelinha perdida (para sempre) no espaço.
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