Ontem, num passeio por Rio Grande, eu e Erilaine estivemos na Prefeitura, para visitar a Pinacoteca. Por sugestão do Dr. Valdir Pinto, fomos à Biblioteca de Rio Grande. A senhora Heloísa nos orientou na visita que fizemos num labirinto de salas, estantes e corredores. Fundada em 1846, um ano após o fim da Revolução Farroupilha, conta com um acervo de quase 500 mil livros. Os mais raros são: Diálogos de ..., editado em grego no ano de 1550; Geografia, de Ptolomeu, editado em 1562; Os lusíadas, de Camões, editado em 1880. A orientadora nos mostrou um jornal rio-grandense com edição de 1845. A biblioteca tem muitas peças de alto valor artístico, como quadros, bustos, mobiliário etc.
Da biblioteca, fomos conhecer o sobrado de azulejo (o único construído no sul do país, que fica em frente ao Paris Hotel, onde hospedou-se D. Pedro II. Depois do almoço, pegamos a balsa para São José do Norte, cidade que ocupa o sul do estreito de terra entre a Lagoa dos Patos e o mar. No retorno, visitamos o Museu Oceanográfico em Rio Grande.
Por intermédio da senhora que nos atendeu na biblioteca, ficamos sabendo que se realizava uma feira do livro em Cassino, bem próximo de onde estamos hospedados. Depois da praia, fomos visitar a feira, organizada pela Universidade Federal de Rio Grande - FURG. Maior que a feira de Santa Maria. No sábado, nosso amigo Breno Serafini virá lançar seu Picassos falsos. Dois livros me interessaram: Literatura e Psicanálise, de ensaios, com vários organizadores; Nietzsche e o problema da civilização, de Patrick Wotling. Deixei reservado um outro, sobre a secularização, que vem ao encontro de minhas últimas reflexões sobre paradigmas religiosos, modernidade, pós-modernidade etc.
Muita sorte nestes dias: sol, água limpa morna e limpa...
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