As férias passadas, o Carnaval passado,
a constituição dos novos governantes passada, faço voz aos que exclamam com
certo alívio: Até que enfim, o ano começa!
O fato que primeiro nos dá conta
desse princípio tardio é observado nas ruas: crianças e adolescentes
retornam às escolas, enchendo as manhãs e tardes de vivaz energia.
A
temperatura decai ligeiramente, forçando-nos a pôr fim aos veraneios (e a
outras vadiagens). Tempo de fechar a carteira e ir para a labuta necessária.
As
perspectivas quanto à economia não são das melhores – a despeito da
supersafra que se aproxima. As dívidas
da União, dos estados e dos municípios passam a ser reais, depois de um ano que
tudo se fez para camuflá-las (por motivos eleitoreiros).
A propósito, 2014 foi
de brincadeira (de acordo com o que já expressei neste espaço). Uma enganação. Todo
dinheiro que saiu dos cofres públicos federais, num oba-oba inacreditável, ia
de encontro à queda do crescimento econômico do país.
Este ano não haverá Copa
do Mundo de Futebol, tampouco eleições. À exceção de alguns feriados a mais
(que faz a alegria do funcionalismo), devemos pensar e agir com o objetivo de
produzir mais. Mais ideias (ainda somos carentes delas), mais trabalho efetivo,
mais obras...
Na polis idealizada por
Platão, a qual seria governada por um sábio, todos teriam um ofício especial,
do sapateiro ao guardião.
Santiago, nossa cidade educadora, é o resultado
daquilo que idealizamos e do que fazemos para ela.
Eis 2015!
Às devas.
Às devas.
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