quinta-feira, 10 de abril de 2014

DISSEMINAÇÃO DE CONHECIMENTO

A disseminação do conhecimento científico é algo maravilhoso, indispensável para que seja erradicada a ignorância (fundadora de crendices e preconceitos). 
Já escrevi mais de uma vez sobre a importância da Astronomia e da História Natural (capítulo que se refere à biologia evolutiva). A primeira traz uma noção do espaço ainda inimaginável pelo indivíduo. A segunda o leva a mudar suas referências temporais.
A revista Superinteressante vem fazendo o papel de disseminador como o atesta sua última edição, com a matéria O que significa ser humano?
Transcrevo um excerto que ilustra um conhecimento que pertence a poucos:
"Por muito tempo, a história do homem na Terra foi contada de maneira linear. Começou com um ancestral macaco, tataravô tanto do homem quanto do chimpanzé, que vivia nas árvores africanas 10 milhões de anos atrás. Há 4 milhões de anos, nosso trisavô australopiteco pôs-se a caminhar sobre duas pernas e desceu das árvores. Um milhão e meio de anos depois, nosso bisavô Homo habilis passou a lascar pedras e usar como ferramenta - seu cérebro tinha o dobro do tamanho do dos australopitecos, e metade do nosso. Aí veio o Homo erectus, nosso avô, há 2 milhões de anos, mais alto, inteligente... E, há 1 milhão de anos, surgir o Homo heidelbergensis, com cérebro quase do tamanho do meu e do seu, que acabaria dando origem a dois primos - o corpulento neandertal e nós, o Homo sapiens". 
Esses 10 milhões de anos é pouco tempo comparado com o que vem antes. Por exemplo, os 55 milhões de anos de evolução desde a extinção dos dinossauros. Estes dominaram o planeta por mais de 150 milhões de anos.   

Nenhum comentário: