O terceiro dia da Feira do Livro foi o mais agitado, no todo, porque recebemos a visita do Carpinejar, e na parte, porque lancei meu O Fogo das Palavras - contra o preconceito e suas construções discursivas.
Apenas para contrariar as opiniões do Ruy, pergunto ao leitor visitante o que é melhor entre a realização da Feira do Livro e sua não realização no próximo ano. Qual outro evento reuniria em Santiago Letícia Wierzchowski, Carpinejar, Kalunga, Neltair Abreu, Tadeu Martins, Oracy Dornelles, artistas de múltiplas semioses? Qual outro evento disporia de espaço e público gratuitos para o lançamento de autores que se iniciam na produção de algum gênero literário? Qual outro evento ofereceria tantos livros, principalmente para crianças e adolescentes?
O leitor veterano que visita uma feira de livro, certamente frequenta os sebos, compra pela internet etc. Dos sete livros do Carpinejar para autografar, alguns deles foram adquirido pelos serviços da estantevirtual.com - a maior rede de sebos do país. Todas as vezes que vou a Porto Alegre (que ainda continua longe para muita gente), não deixo de ir aos sebos da Riachuelo ou da Ladeira.
Os livros continuam caros na feira (com a tapeação de algum desconto). Isso precisa ser questionado, é verdade. Nos saldos, encontrei Ensaios frankfurtianos, livro que "traz elementos básicos para a compreensão do pensamento dos autores da Teoria Crítica", entre os quais Theodor Adorno (meu preferido da Escola de Frankfurt). Paguei apenas cinco reais.
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