No sábado, realizei um desejo que se renovava a cada ano: ir à Feira do Livro de Porto Alegre. A última vez que fui a essa feira, lembro como se fosse hoje, ocorreu em 1987. Na época, morava em Curitiba e vim à capital para fazer um estágio sobre freios pneumáticos na Mercedes Benz. Há 15 anos em Santiago, nunca me decidi ir a esse grande evento cultural. Desta vez, a Lígia Rosso organizou uma excursão com as turmas de Letras da URI para prestigiar o lançamento de seu Nas entrelinhas. Depois do restaurante e de uma visita ao Centro Cultural Erico Veríssimo, onde se realizava a exposição Caminhos do Santiago (Neltair Rebés Abreu), permaneci por nove horas entre os estandes da Feira. Não gostei da arte conceptual em exposição no MARGS. Entre os livros adquiridos, destaco a Antología general, de Pablo Neruda (um espesso volume de setecentas e poucas páginas). Também no setor internacional, estande do Peru, comprei dois volumes de Los Libros Más Pequeños del Mundo: Assim falava Zaratustra, de Friedrich Nietzsche, e Os melhores pintores de todas as épocas. Dimensão dos volumes: 6,5 x 4,2 cm. Texto integral (no caso de AFZ). Trouxe alguns livros para o meu amigo Juarez colocar à venda banca. Enquanto descansava da caminhada, assisti a uma conversa, mediada por Sofia Cavedon, tendo como convidados Luciano Alabarse, Juremir Machado e Zoravia Bettiol. Acessar aqui, para ler o que cada um deles falou sobre livro, cultura etc. Na mesma hora em que a Lígia autografou seu livro, a ministra Maria do Rosário lançava o opúsculo Resgate da memória da verdade: um direito histórico, um dever do Brasil. Às 22 horas, deixamos a capital, de retorno para Santiago.
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