A descoberta do inconsciente por Freud causou a terceira grande frustração do homem. O eu racional a que ele se apegava depois da segunda frustração (causada por Charles Darwin), o eu consciente que ainda o preservava como uma criatura especial, de uma hora para outra, perde sua hegemonia, reduzindo-se à quase insignificância.
Repito o que escrevi nas últimas linhas de uma postagem abaixo: "Esperar ou pedir que o eu se comporte eticamente no trânsito ou em qualquer outro lugar é subestimá-lo por suas paixões, pulsões, medos, todo o que escapa do domínio consciente".
O que aconteceu na madrugada de sexta para sábado em Santiago demonstra essa impossibilidade ética.
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