quarta-feira, 29 de julho de 2020

MADRUGADA

Os galos já cantaram trinta vezes nesta madrugada. Eles cantam do alto de suas árvores, onde se protegem de predadores que subsistem na memória filogenética da espécie.
Nada me foi negado, exceto o sono. Pelo contrário, meu coração está a exigir um novo sim, uma nova afirmação da vida.
A ouvir o canto dos galos (ante a perspectiva do dia), penso que o melhor caminho é a estrada, onde amealho horizontes.

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