quinta-feira, 9 de abril de 2015

PLÁGIO

Transcrevo abaixo o excerto do livro Convite à Filosofia, de Marilena Chauí, que comprova o plágio de que ela foi acusada. Da mesma forma, transcrevo o excerto do livro Introdución a la Filosofia, de Julián Marías (filósofo espanhol), de onde Chauí copiou sem citar, como se fosse ideia sua:
"AS CONCEPÇÕES DA VERDADE
Grego, latim e hebraico
Nossa ideia da verdade foi construída ao longo dos séculos, a partir de três concepções diferentes, vindas da língua grega, da latina e da hebraica.
Em grego, verdade se diz aletheia, significando: não-oculto, não-escondido, não-dissimulado. O verdadeiro é o que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito; a verdade é a manifestação daquilo que é ou existe tal como é. O verdadeiro se opõe ao falso, pseudos, que é o encoberto, o escondido, o dissimulado, o que parece ser e não é como parece. O verdadeiro é o evidente ou o plenamente visível para a razão.
Assim, a verdade é uma qualidade das próprias coisas e o verdadeiro está nas próprias coisas. Conhecer é ver e dizer a verdade que está na própria realidade e, portanto, a verdade depende de que a realidade se manifeste, enquanto a falsidade depende de que ela se esconda ou se dissimule em aparências.
Em latim, verdade se diz veritas e se refere à precisão, ao rigor e à exatidão de um relato, no qual se diz com detalhes, pormenores e fidelidade o que aconteceu. Verdadeiro se refere, portanto, à linguagem enquanto narrativa de fatos acontecidos, refere-se a enunciados que dizem fielmente as coisas tais como foram ou aconteceram. Um relato é veraz ou dotado de veracidade quando a linguagem enuncia os fatos reais. 
A verdade depende, de um lado, da  veracidade, da memória e da acuidade mental de quem fala e, de outro, de que o enunciado corresponda aos fatos acontecidos. A verdade não se refere às próprias coisas e aos próprios fatos (como acontece com aletheia), mas ao relato e ao enunciado, à linguagem. Seu oposto, portanto, é a mentira ou a falsificação. As coisas e os fatos ou são reais ou imaginários; os relatos e enunciados sobre eles é que são verdadeiros ou falsos.
Em hebraico verdade se diz emunah e significa confiança. Agora são as pessoas e é Deus quem são verdadeiros. Um Deus verdadeiro ou um amigo verdadeiro são aqueles que cumprem o que prometem, são fiéis à palavra dada ou a um pacto feito; enfim, não traem a confiança".
(Convite à Filosofia, 9ª edição, 1997, página 99.)

"TRÊS SENTIDOS DE LA VERDAD
Son bien conocidos los sentidos primariamente adstritos a las palabras que significan 'verdad" en las tres lenguas que han influido más enérgicamente en la formación de la mente europea, es decir, en griego, latín y hebreo: alétheia, veritas, emunab. Digo primariamente, porque sería ilusoria la creencia de que en cada uno de los casos no son vividas marginalmente las otras significaciones, que significan momentos decisivos y esenciales de la noción de la verdad; pero la perspectiva en que funcionan lostres sentidos está definida por el dominante respectivo, en función del cual se interpretan los otros dos.
El término griego alétheia ha sido entendido por los propios griegos e interpretado tradicionalmente como una voz derivada del verbo _______, con la partícula privativa __-. Significa, pues, lo que no está oculto o escondido, lo que está patente, manifiesto, descubierto o desvelado; ______viene a ser, por tanto, patencia o descubrimiento. La falsedad, el ______, por el contrario, el encubrimiento. Y repárese en que tanto el descubrimiento como el encubrimiento presuponen un previo estado 'neutral', que pudiéramos llamar el estar 'cubierto', es decir, lo latente, que podría ser descubierto como lo que no es, es decir, suplantado por otra cosa que se superpondría a ello y lo encubriría - falsedad -. Verdad es, pues, en griego patencia o descubrimiento de las cosas, es decir, desvelamiento o manifestación de lo que son; aparece, por tanto, referida primariamente a las cosas mismas, y al decir, al lógos, solo secundariamente, en la medida en que el decir - decir la verdad - pone de manifiesto o enuncia - ________ - el ser de las cosas, que aquí queda mostrado y puesto en la luz.
Veritas apunta, más bien, a la exactitude y el rigor en el decir; verum es lo que es fiel y exacto, completo, sin omisiones; por exemplo, un relato en que se narra con puntualidad e integridad lo que algo fue. Veritas envuelve una referencia directa al decir, y más que al decir enunciativo o apofántico, al decir narrativo; es el matiz que tiene la palabra castellana veracidad.
Por último, el hebreo emunah - de la misma raíz que amen -, encierra una referencia personal: se trata de la verdad en el sentido de la confianza; el Dios verdadero es, ante todo, el que cumple lo que promete, como el amigo verdadero es aquel con quien se puede contar; un amigo falso, por el contrario, no es, naturalmente, un amigo 'inexistente', sino un amigo que falla, en quien no se puede confiar. Lo voz emunah remite, pues, a un cumplimiento, a algo que se espera y que será".
(Introdución a la Filosofía, 12ª edição, 1947, páginas 93 e 94.)

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