quarta-feira, 15 de abril de 2015

A LEMBRANÇA É AZUL

Neste 15 de abril, minha mãe, DALVA FIORENZA DE OLIVEIRA, fazia aniversário. Poucas manhãs eram mais azuis do que a manhã desse dia ao longo da minha infância, da minha adolescência e da minha vida adulta.
Infelizmente, neste mesmo dia 15, há nove anos, minha mãe faleceu. Desde então as manhãs de abril não têm a mesma claridade, embora elas me façam lembrar com uma saudade do tamanho do mundo de DALVA, minha mãe, que tinha olhos claros, azuis.

Já transcendi a tristeza de perdê-la naquele dia 15 de abril, de 2006. Meus olhos ainda se enchem d’água, quando me lembro dela. Meu coração, no entanto, bate jubiloso no peito, porque herdei dela a bondade. Isso me conforta, me faz ver e sentir estas manhãs de abril tão azuis outra vez. 

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