Ontem fui ao Colégio Cristóvão Pereira para falar com alunos que trabalharam meus últimos artigos de opinião do Expresso Ilustrado.
Depois de um pequeno problema com o projetor, desafiei o auditório para o diálogo. Estava ali para dialogar, não como sujeito exclusivo do discurso. Inicialmente, citei Mikhail Bakhtin, insistindo para que os alunos se manifestassem, que reconhecessem a importância de se tornarem também sujeitos do discurso. Cidadania é igual a essa condição de letramento generalizado. Esse é o objetivo maior da educação. Antes de encerrar, mostrei um vídeo que amalgama psicanálise, filosofia e astronomia (associando todo conhecimento, coerente com o novo paradigma proposto por Edgar Morin. Para finalizar, propus tornar filósofos todos os presentes com uma pergunta: Por que existe algo ao invés de nada? Essa pergunta está formulada na Introdução à Metafísica, de M. Heidegger. Minha participação no diálogo valeu a pena: uma aluna se levantou e me disse que havia gostado demais da conversa.
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