Nos anos de 1981/82, residi, trabalhei e estudei no centro Porto Alegre. Moraria aqui sem problemas, porque gosto demais da nossa capital (especialmente do Centro e bairros adjacentes).
Desde terça-feira, estou percorrendo o Centro, visitando os sebos, as galeias, os museus e, mais detidamente, a Casa de Cultura Mário Quintana, onde a Erilaine participa do 13º Fórum de Museus do Rio Grande do Sul.
Já visitei o Quarto do Poeta, onde Mário Quintana viveu por muitos anos.
Hoje tive o prazer de reencontrar meu amigo e grande poeta Haroldo Ferreira, que trabalha na restauração de livros na Biblioteca Pública de Porto Alegre (hoje ocupando a Casa de Cultura Mário Quintana, em razão de reformas de suas instalações).
O Haroldo está chateado por sua exclusão da antologia de poetas gaúchos contemporâneos, cujo organizador foi Dilan Camargo e teve o patrocínio da Assembleia Legislativa do Estado.
Essa exclusão confirma o que vem acontecendo ultimamente, isto é, a vulgarização da poesia pela participação de agentes políticos que interferem desastradamente na cultura. O governo do PT tem sido reincidente neste aspecto (MEC e Secretaria da Cultura, respectivamente em âmbito nacional e estadual).
O Oracy Dornelles participa merecidamente dessa antologia. O Haroldo o admira também.
A tiragem foi de 5 mil exemplares, mas não há livro disponível.
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