O Bianchini consegue trabalhar muito bem a imagem que lhe propiciou a midia de "homem de ferro". Isso é inegável. Numa época em a sensibilidade e a leveza parecem dominar corações e mentes, o homem se veste de ferro, como um dos super-heróis dos Quadrinhos. Isso me faz pensar na grande dicotomia entre ideal e realidade. Noutras palavras, a sensibilidade e a leveza constituem um embuste da sociedade cada vez mais insensível e pesada. Nesse caso, sensibilidade e leveza não passariam de idealização? Ou o homem, chamado Miguel Bianchini, agora candidato a representar um segmento dessa sociedade, esconde por traz da ideia de rusticidade e força um coração puro, dócil, o que realmente a sociedade não tem? A estratégia é muito boa, podendo render muitos votos ao candidato.
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