Em agosto, haverá o I Seminário Regional de Instrutoria de Trânsito em Santiago, coordenado pelo Departamento de Extensão da URI. Nessa terça-feira, participamos de uma reunião na Universidade, quando foi criado um grupo de articulação que apoiará a realização do evento. Segundo o educador Rodrigo Smolareck, novos paradigmas apontam para a ideia de formação continuada também nessa área de atuação profissional.
O último Código e suas resoluções subsequentes propiciaram grande e necessário avanço na qualidade do trânsito, principalmente nos centros urbanos, onde a circulação de pessoas e veículos, via de regra, ocorre numa zona indefinida entre a ordem e o caos. Não fosse o melhor aparelhamento dos Centros de Formação de Condutores (com a exigência de instrutores e examinadores especialmente formados para essas funções específicas), não fosse a nova doutrina da Direção Defensiva, não fosse a obrigatoriedade de certos equipamentos, entre outras inovações, certamente já viveríamos o caos. Vários fatores conspiram contra a ordem: o número sempre crescente de pessoas e veículos dentro de um sistema não modificado; a disjunção entre o conhecimento (de uma placa de regulamentação, por exemplo) e a resposta atitudinal. Tal falha, muitas vezes, é provocada por aqueles mesmos indivíduos que demonstram maior facilidade de aprendizagem e conscientização, notadamente os mais jovens. Esse paradoxo é devido em grande parte a uma causa (destacada pelo delegado João Carlos Brum Vaz em nossa reunião): o álcool.
A URI, que traz em sua definição institucional a característica de ser comunitária, idealizou e coordena (desde já) a realização desse seminário muito interessante.
Um comentário:
Grato, Froilam, pelo comentário e pela contribuição bastante pertinente. Abraço!
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