terça-feira, 5 de julho de 2011

LIVRO IMPERDÍVEL

A VEJA publica uma matéria sobre o livro Os Redentores, do historiador mexicano Enrique krauze, que "disseca a vida e a obra dos personagens*que incutiram na América Latina a infeliz odeia de revolução". 
"Revoluções operam por meios catastróficos - a guerra civil, a morte de civis, a perseguição política, a desapropriação de terras e empresas - para chegar a um resultado ainda pior: a instalação de regimes autoritários. A América Latina tem a peculiaridade indesejável de abrigar o único governo revolucionário que ainda sobrevive no Ocidente: o regime comunista de Cuba. Na contramão da história, outros tantos arremedos de revolução estão se espalhando ao sul da ilha de Fidel [...]. A América Latina tem uma trágica simpatia por caudilhos populistas, homens que prometem liderar sozinhos uma reviravolta no mundo. São a extrapolação política de um conceito religioso, o dos redentores. "Imbuídos de messianismo, eles reivindicam para si a missão de libertar o povo dos pecados", disse a VEJA o ensaísta e historiador mexicano. A vida e as ideias de doze desses personagens são o tema do livro de Krauze que está sendo lançado no Brasil, Os Redentores. [...] A lista inclui escritores, políticos, jornalistas e guerrilheiros. Em comum, todos apresentaram, em pelo menos alguma parte de sua biografia (há dois pensadores que tiveram a inteligência e a coragem de reformar suas ideias**), a simpatia pela revolução e a simétrica descrença na democracia. 
* Eles não são personagens, mas pessoas reais. 
**Os dois que mudaram de ideia e passaram a criticar a esquerda depois  de tomar conhecimento dos crimes do comunismo, na União Soviética ou em Cuba,  são Octavio Paz e Mario Vargas Llosa.


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