Meu aparente distanciamento da blogosfera ainda tem justificativas aceitáveis, como mudança de residência, férias, ociosidade intelectual (causada pelo calor, naturalmente)... Depois de uma semana sem internet, a Santiagonet instalou uma antena aqui no prédio, quase exclusiva. De férias, vou para o litoral. A propósito, estou quase desistindo da praia. Não vejo motivo para me expor tanto ao sol, quando é sensível sua maior radiação. Invejo meu amigo Ivan Zolin, que passeia pelo Uruguai e Argentina, capitais e interior. Talvez o imite nas próximas férias. No retorno da praia, recebo a notícia do acidente com o Cácio. Nossa amizade vinha num crescendo nos últimos dois anos. Nestes dias, iria a Frederico Wesphalen, para visitá-lo e acompanhar a edição do meu livro. Depois da perda da minha mãe, em 2006, fiquei muito sensível diante do falecimento de uma pessoa querida. Choro mesmo. Não tenho o consolo da crença na eternidade. Para mim, a morte é o fim de todos os milagres (que a vida nos propicia). Exagero meu! Fica a lembrança, este sentimento de falta... No caso do meu amigo, fica sua poesia impregnada de doçura.
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