terça-feira, 4 de agosto de 2009

A LÓGICA DA PERVERSIDADE

Três assaltantes perigosos da Grande Porto Alegre, para escapar da polícia, passam no município de Santiago. Num dos trevos de saída da cidade, conseguem carona com um eminente santiaguense que se dirige à sua fazenda em companhia do filho. Em seguida, os três caroneiros assassinam pai e filho para roubar a caminhoneta. Quilômetros à frente, o mau motorista sai da estrada, bate num barranco e ficam sem o transporte. Com medo de serem capturados se dividem, empreendendo fuga a pé. Logo a perseguição aos assassinos é organizada pelas polícias civil e militar de Santiago, com o apoio dos municípios vizinhos. No terceiro dia de buscas, é preso um dos autores do latrocínio, o Polonês. Não usava arma de fogo. Submetido a um interrogatório, confessa que o chefe do grupo era o Russo. Mais três dias transcorrem para outro ser encontrado. Por reagir à voz de prisão, é alvejado mortalmente pelo policial. O morto, identificado como Russo, trazia em seu poder dois revólveres, o dele e o roubado do fazendeiro. Falta o terceiro integrante. Não demora para essa última prisão ser efetuada próximo ao Pilão D'Água. O relatório policial dá conta que o indivíduo não estava armado.
Mesmo que o duplo homicídio tenha sido cometido pelos três, cabe, ainda, perguntar quem era o chefe do bando. Não seria o mesmo que dispunha das armas?
Sem mais perguntas.

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