Uma das inexorabilidade destes dias, tempo em que a liberdade se degenera para um relativismo exacerbado, vulgarmente chamado de libertinagem, consiste no uso incontrolável das drogas. Todas as campanhas contra o tabagismo surtiram um efeito positivo, facilmente observado em nossa sociedade. Os fumantes que perseveraram no vício, e os neófitos que lhe seguem os passos são, potencialmente, os consumidores de maconha, crack, cocaína e quejando. Eles se constituem numa ponte colocada no sentido contrário ao idealizado por Nietzsche em Assim falava Zaratustra, uma vez que involuem do homem ao sub-homem. Independentemente das causas físicas ou psicológicas que os levam ao vício, personificam a prova incontestável de degeneração humana. A liberdade de escolha acaba na dependência, no escuro corredor que conduz ao abismo, à morte. Toda prática que não preserve ou fortaleça a vida é imoral, devendo ser combatida pelo argumento e pela ação repressiva.
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