Renato Borghetti fez um show no centro de Santiago ontem, patrocinado pela AES SUL. Uma hora de música executada por esse virtuose da gaita ponto. Ele toca e permite que os outros músicos façam o mesmo: Daniel Sá no violão; Pedrinho Figueiredo na flauta e sax; e Vitor Peixoto no piano. Borghetti falou pouco, disse que a música instrumental é própria para os espaços fechados, mas que a disposição do público em frente à prefeitura lembrava um teatro. Disse que Santiago tem a Rua dos Poetas, onde foi homenageado um grande artista: Eurides Nunes. Na hora, pensei naqueles que, morando aqui, foram contra a inclusão do gaiteiro, bem como de Aureliano F. Pinto e de outros nomes. Continuam sendo contra a que nossa cidade seja chamada de Terra dos Poetas. Está para ser aprovada no poder legislativo estadual uma lei que reconhece esse epíteto para Santiago. Alguns desses enpedernidos críticos terão que engolir seus discursos zombeteiros e aceitar as realizações pelo enobrecimento da nossa cultura. Apenas um pensamento que me tomou de assalto, enquanto os aplausos do público agradeciam pela referência a Eurides Nunes. Ouvindo e vendo o show, lembrei do santiaguense Gilberto Monteiro, considerado por muitos como superior a Borghetti. Antes da 'saideira', um menino que imitava o artista com uma gaitinha de brinquedo foi convidado para subir ao palco. Muito simpático esse Borghetti. Fizemos fila para comprar seu cd Fandango, que ouço agora, escrevendo esta postagem.
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