A história da escrita/leitura pode ser dividida em três eras (facilmente reconhecíveis): do manuscrito, do impresso e da informática. Não apenas o suporte e a interface são considerados nessa divisão, mas também o hipertexto* (que não é uma novidade da Rede Mundial de Computadores).
* Hipertexto, definido por Marcuschi, constitui uma forma de "organização cognitiva e referencial", cuja principal característica é a não linearidade na construção textual. Num livro, por exemplo, há números sobre-escritos, ou asteriscos remetendo a uma nota de roda-pé, a um glossário no final. O texto lido necessita de outro texto, uma palavra de outra palavra, um livro de outro livro, numa teia que se amplia indefinidamente. No âmbito digital, esse "descentramento" ocorre com inserção de um link, por exemplo.
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