A morte de uma pessoa jovem provoca-nos um sentimento de pesar.. e uma reflexão mais pungente sobre a vida. Nos últimos anos, quantos parentes, amigos, conhecidos nossos partiram em definitivo? Algumas vezes, levados de uma forma inexorável, por uma doença terminal. Muitas vezes, por acidentes, como os ocorridos no trânsito. Para amenizar a dor, dizemos que foi uma fatalidade, no sentido de fugir ao nosso controle. Na mesma linha, para nos redimirmos da culpa, dizemos que o trânsito mata. O automóvel é uma arma, a rodovia é perigosa... atribuindo-se ao homem o papel de vítima. Não é hora de mudarmos o discurso: o automóvel é um meio de transporte; a rodovia, o local mais ou menos organizado para a rodagem do automóvel; e o homem, usuário do trânsito, sempre o sujeito da ação de conduzir o automóvel? Essa mudança discursiva pode ser a única coisa que falta para nos conscientizarmos de vez.
Um comentário:
Concordo, pois se todos conseguissem seguir o que lhes foi ensinado e vivido, não haveria tanta desgraça.
Postar um comentário