A Argentina, imposible no llorar, passa por uma crise
econômica, cujo precedente remonta à década de 1990. (Para a Carta Capital, todavia, o problema se
deve ao governo de Mauricio Macri.) O atual presidente assumiu em dezembro de 2015,
inicialmente a cortar os gastos públicos (uma herança dos doze anos
kircheneristas). Em maio de 2016, quando estive em Buenos Aires, La Nación publicava que, depois de um
arrocho tremendo, “la Casa Rosada decidió abrir la caja”. O ajuste fiscal não foi
suficiente para assegurar a inflação e consequente desvalorização do dinheiro
argentino, o que forçou o governo a pedir socorro ao FMI. O resultado desse
fracasso em recuperar a economia é a volta quase certa de Cristina Kirchner
(como vice). Buenos Aires, a cada ano que passa, perde um pouco de sua beleza e
de sua altivez cultural. Imposible no
llorar!
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