A
maioria dos noticiários nestes dias, ou divulgam dados cada vez mais
surpreendentes das falcatruas em que se metem nossos políticos, ou remexem mais
uma vez na ferida causada pela violência (que sangra incoagulável em nosso
tecido social).
De
uma forma análoga aos crimes do “colarinho branco”, cometido por altos
funcionários contra a própria República, aumenta o crime violento, cometido por
indivíduo ou súcia endiabrada contra outro indivíduo (contra a própria
sociedade).
A
exigência por segurança constitui uma unanimidade nacional. Mais policiais nas
ruas surge como medida imediata ao alcance do Estado. Quantos policiais serão
necessários para que os cidadãos se sintam em segurança afina? Mil, dez mil,
cem mil, um milhão?
Essa
política, no entanto, combateria a criminalidade por suas consequências, não
por suas causas. O Estado, que existe para organizar a sociedade, propiciar-lhe
muito mais que segurança, fracassa primeiramente nas políticas que combateriam
a criminalidade por suas causas.
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