Os acidentes de trânsito continuam a ocorrer nas ruas da pequena Santiago. Em razão do tamanho de nossa cidade (pequena, graças ao acaso), não se pode aceitar essa forma de violência - associada ao mau emprego de veículos automotores no ir e vir dos santiaguenses.
Mais uma vez retorno à ideia de que o maior número de veículos e a condição das vias não são os fatores que mais contribuem para o acidente. O argumento contrário é evasivo, tem o objetivo de aliviar a responsabilidade do sujeito da ação de dirigir. Na BR287, por exemplo, onde o número de veículos não é relevante, os pínus passam a ser culpados pelas mortes frequentes.
Outro equívoco consiste em denominar de "tragédia" os acidentes graves. O objetivo oculto nas entrelinhas desse discurso também é de proteger o sujeito da ação de dirigir. A tragédia decorre do inevitável, que está além da capacidade de controle ou de domínio do homem. Os acidentes de trânsito poderiam ser evitados, portanto...
Dentro do perímetro urbano de Santiago, pergunto, há placa de regulamentação que permite velocidade acima dos 40 km/h.
Não há. Inclusive na Alceu Carvalho, na Aparício Mariense, na Pinheiro Machado, na Osvaldo Aranha...
Minha conscientização não tem a duração de uma semana. Há alguns anos venho pensando sobre o trânsito. A pergunta acima, modéstia à parte, vale por um estudo inteiro.
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