O mês de fevereiro, que se inicia no próximo sábado, será de grande expectativa para os aprovados no concurso do magistério do Rio Grande do Sul 2013. Das 10 mil vagas a serem providas por esse concurso (como consta no edital), apenas 85 foram preenchidas com os novos professores nomeados em novembro.
De acordo com o cronograma da Secretaria Estadual de Educação, uma segunda nomeação de mil e quatrocentos professores ocorrerá em fevereiro. Outros mil e quatrocentos (?) serão nomeados em abril. Dois mil e novecentos até junho, e os demais serão chamados no segundo semestre de 2014.
Uma maravilha para a educação se esse cronograma de nomeação vier a ser realmente cumprido.
O propósito desse modalizador "realmente" é de ancorar o contraponto, ou seja, algo que não ultrapassa o desejo de realização, a simples expectativa.
Uma maravilha para a educação (proporcionada pelo Estado?)! Eis um ideal irrealizável, uma história da carochinha.
Uma maravilha para a educação (proporcionada pelo Estado?)! Eis um ideal irrealizável, uma história da carochinha.
O próprio Secretário de Educação reconhece que "não é possível fazer a nomeação com essa velocidade", em vista de não haver "condições administrativas de nomear 10 mil professores".
O que faz seu governo?
Encaminha projeto de lei à Assembleia Legislativa, propondo a prorrogação de contratos emergenciais de professores de toda a rede pública. Hoje os contratos emergenciais perfazem 27,2% do corpo docente gaúcho.
Eis a história real, coerente com as dificuldades "administrativas" a que se refere o Secretário, mas contraditória em relação às novas nomeações.
Em ano eleitoral, o arrivismo petista pensa quebrar a tradição de não reelegibilidade ao Piratini, mantendo em sua linha de visada a classe professoral (politizada e influente).
A promessa (além do que se pode cumprir) continua a melhor estratégia. Vai que cola!
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