O discurso de que
Santiago carece de indústrias é uma recorrência antiga da política
local, empregada sistematicamente por quem faz oposição. Sua ideia
central atribui ao poder executivo a responsabilidade por propiciar
uma mágica de, a partir de medidas protocolares, industrializar
nosso município.
Alguns administradores fizeram (e fazem) o que é
viável nesse sentido, como oferecer uma melhor infraestrutura e
incentivos fiscais.
Apenas para isso, o município necessita da
contrapartida do Estado ou da União. Em razão de sua própria
economia.
Santiago já tem, às margens da BR-287, uma área
destinada à instalação física de empresas. Falta-nos o aeroporto, que,
de acordo com o prefeito Júlio Ruivo, depende de uma verba estadual
para ser concluído.
O discurso acima referido, mais que se prestar à
retórica oposicionista, demonstra um vazio entre a idealização e
o real.
Pontes são lançadas pela iniciativa privada, sempre muito
corajosa dentro de um estado federativo que se maximiza pela cobrança
de imposto.
Entre os empresários arrojados, hoje se destaca Ruderson
Mesquita Sobreira. Seu frigorífico passa por um upgrade
com a marca "Carnes Sobreira".
O beneficiamento da carne bovina é
um processo industrial perfeitamente executável em nosso município,
rico na produção da “matéria-prima”.
Todo desenvolvimento
econômico de Santiago e região está condicionado ao setor
primário, analisam nossos estudiosos de plantão.
Segundo Ruderson
Mesquita, o novo produto de seu frigorífico ganha em qualidade com o
empacotamento a vácuo, devendo abastecer o mercado “interno”,
apesar da forte e desleal concorrência dos abates clandestinos,
expandindo-se para o mercado “externo”, como a rede Carrefour.
Uma coisa é discursar que necessitamos de indústrias, outra é
trabalhar no sentido de.
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