terça-feira, 17 de dezembro de 2013

CARNES SOBREIRA


O discurso de que Santiago carece de indústrias é uma recorrência antiga da política local, empregada sistematicamente por quem faz oposição. Sua ideia central atribui ao poder executivo a responsabilidade por propiciar uma mágica de, a partir de medidas protocolares, industrializar nosso município. 
Alguns administradores fizeram (e fazem) o que é viável nesse sentido, como oferecer uma melhor infraestrutura e incentivos fiscais. 
Apenas para isso, o município necessita da contrapartida do Estado ou da União. Em razão de sua própria economia. 
Santiago já tem, às margens da BR-287, uma área destinada à instalação física de empresas. Falta-nos o aeroporto, que, de acordo com o prefeito Júlio Ruivo, depende de uma verba estadual para ser concluído. 
O discurso acima referido, mais que se prestar à retórica oposicionista, demonstra um vazio entre a idealização e o real. 
Pontes são lançadas pela iniciativa privada, sempre muito corajosa dentro de um estado federativo que se maximiza pela cobrança de imposto. 
Entre os empresários arrojados, hoje se destaca Ruderson Mesquita Sobreira. Seu frigorífico passa por um upgrade com a marca "Carnes Sobreira". 
O beneficiamento da carne bovina é um processo industrial perfeitamente executável em nosso município, rico na produção da “matéria-prima”. 
Todo desenvolvimento econômico de Santiago e região está condicionado ao setor primário, analisam nossos estudiosos de plantão. 
Segundo Ruderson Mesquita, o novo produto de seu frigorífico ganha em qualidade com o empacotamento a vácuo, devendo abastecer o mercado “interno”, apesar da forte e desleal concorrência dos abates clandestinos, expandindo-se para o mercado “externo”, como a rede Carrefour. 
Uma coisa é discursar que necessitamos de indústrias, outra é trabalhar no sentido de.

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