Fernando Haddad, eleito à prefeitura de São Paulo, promete derribar o muro que separa ricos e pobres. Como ele fará isso? Com uma revolução do tipo da efetivada pelo soviete supremo na Rússia? Todo assistencialismo não será suficiente para abrir uma fenda estreita nesse muro haddadiano. Entre ricos e pobres, encontra-se a maioria dos brasileiros, chamada de classe média. Se ela não é o muro a ser derrubado, certamente cairá sobre si os escombros da futura proeza de Haddad. A propósito, consegue o prefeito de um município provocar transformação de tamanho alcance político? Não (re)fundaria ele uma nova Cidade-Estado? Sua gestão de apenas quatro anos, o que é certo, não poderá se caracterizar pela incompetência já provada à frente do Ministério da Educação. Os paulistanos se decepcionariam amargamente com a opção que fizeram de última hora.
Um comentário:
Muito bom o teu texto.
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