Carlos Nejar, cuja dimensão poética ainda não foi percebida inteiramente, estreou com Sélesis (ilustração acima). A primeira edição desse livro (1960) enriquece minha estante, ao lado das demais obras desse que considero o maior poeta brasileiro.
De tempo em tempo, reler os poemas de Nejar tornou-se uma necessidade para mim.
"Poesia única e solitária", no dizer de Pedro Vergara.
Recomendo a leitura do livro Carlos Nejar - poeta e pensador, de Giovanni Pontiero.
Os primeiros versos de Sélesis que me vêm à lembrança são:
"Dentro de mim há pássaros que cantam
E eu me sinto cansado de partir
Sou homem - mas não sei para onde ir
Sou pássaro - não sei por que me espantam"
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