A despeito da ausência quase certa no cardápio gaúcho, a pimenta é ingrediente obrigatório no meu prato. Desenvolvi o hábito de misturá-la ao arroz (principalmente) no Rio de Janeiro. Quando alguém me diz que vai a Rivera, peço-lhe que compre uns vidros de pimenta para mim. Faço salada de pimentão verde, misturada com cebola picada. Gosto da malagueta, a vermelhinha mais forte. A falsa impressão que tem seus depreciadores é que ela faz mal ao estômago ou fígado. Não faz mal algum, exceto para a seção final do sistema digestivo.
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Minha implicância com o futebol não é de hoje. Ano passado, deixei de assistir Grêmio e Fluminense no Olímpico. Encontrava-me muito próximo do estádio, mas resolvi protestar contra o abuso do ingresso mais barato: R$ 40,00 (quarenta reais).
Pela primeira vez, hoje vi uma reportagem contra a copa. Penso em escrever minha coluna para o Expresso Ilustrado com esse assunto.
O cara desta copa, negro, naturalmente, não é Mandela ou Jacob Zuma, tampouco Eto'o ou Drogba, mas Murphy Allan. Esse é o nome do líder dos manifestantes em Durban. Disse ele: "Se há dinheiro para os estádios, não deveria existir pessoas sem-teto".
O prejuízo da África do Sul ultrapassa um bilhões de dólares. Os lucros da Fifa superam 200 milhões de dólares.
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O que a África do Sul fará com os estádios?
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Como o Brasil fará os estádios que faltam?
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