sexta-feira, 30 de julho de 2010
O ERRO DA GENERALIZAÇÃO
O SONETO ORIGINAL

quarta-feira, 28 de julho de 2010
NOVA EDIÇÃO DE "FILOSOFIA"

- CATÁSTROFE X RELIGIÃO - Janine Ribeiro e os limites desta relação: "Precisamos de algo mais sofisticado";
- AVANÇO OU EXTERMÍNIO? O transhumanista Nick Bostrom alerta: tecnologia que prolonga a vida também pode levar ao fim da humanidade.
- DITO E CONTRADITO - Espaço para debate aborda a possibilidade de cérebro e mente serem a mesma coisa.
- EXCLUSIVO: SLAVOJ ZIZEK - Filósofo esloveno relaciona e analisa HITCHCOCK, Wagner e a teologia cristã.
- A CORRENTE DO FUTURO - Eutanásia, engenharia genética, fim dos tempos. OSWALDO GIACOIA JR. discute como a Filosofia deve tratar temas do mundo moderno.
- Caderno de Exercícios: Epicuro e a felicidade dos prazeres moderados.
terça-feira, 27 de julho de 2010
PAULO COELHO, BORGES E OUTRAS LEITURAS
domingo, 25 de julho de 2010
QUANTA DIFERENÇA!!!
sábado, 24 de julho de 2010
NÃO SOU ECOLOGISTA
sexta-feira, 23 de julho de 2010
O UNIVERSO É DEUS VISTO POR DENTRO

quarta-feira, 21 de julho de 2010
CRÔNICA DOS HOMÓFONOS
terça-feira, 20 de julho de 2010
CRÔNICA DE UM BORDER
segunda-feira, 19 de julho de 2010
OS LADOS DE UMA CONTROVÉRSIA
O Bianchini, como porta-voz de sua filha Marília, acerta em cheio: a culpa é dos professores e dos alunos.
Um acadêmico do curso me disse que todo mundo é aprovado no semestre, não obstante as notas baixas que não dariam direito sequer ao exame. Culpa do professor.
O Campus, às sextas-feiras, fica vazio, com inúmeras salas às escuras. Culpa dos alunos.
domingo, 18 de julho de 2010
MARÍLIA, MARÍLIA, MARÍLIA...
sábado, 17 de julho de 2010
POR FALAR EM FEIRA (III)
SMEC elogiada: Escritora Selma Feltrin fala a respeito da Feira do Livro de Santiago
Ocorrida em novembro, a 11ª Feira do Livro de Santiago foi o acontecimento cultural mais marcante de 2008. Nesta semana, a consagrada escritora Selma Feltrin teceu considerações sobre o evento, promovido pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Santiago. Confira o artigo que ela escreveu: "Livros e viagens à sombra da Moisés Viana "A 11ª da Feira do Livro de Santiago, que foi instalada na área mais central e democrática da cidade, se consolida cada vez mais, enriquece a vida de seus moradores e visitantes. É uma concepção alternativa de bom exemplo às demais localidade da região. Em sintonia com esta concepção, neste ano, o tema escolhido “Quem não lê, não vê”, chama à reflexão, pois viver sem ler é viver prisioneiro do imediatismo e da superficialidade. Ler agrega saberes, vivências e valores que enriquecem não apenas a vida de quem lê, mas também a vida daqueles que o rodeiam e em qualquer campo da atividade humana. A cidade teve uma Biblioteca a céu aberto – em tempos de plena informatização tecnológica e de velozes mídias, que oportunizou a construção coletiva de conhecimentos. No entanto, mesmo havendo outras modernas ferramentas de comunicação e de relacionamentos virtuais, os livros precisam estar presentes, eles são formas de libertação, de mudanças de lugar sem precisar de movimento, propiciam emoções não-vividas e viagens a outros mundos. Durante a presença desta Biblioteca, leitores, escritores, mediadores de leitura e o público em geral conviveu em um espaço favorável à interação constante. Nesta convivência, as muitas crianças que lá estiveram, encontraram os escritores próximos a elas, ali mesmo à sombra das belíssimas árvores da Praça Moisés Viana. Elas receberam o tão desejado autógrafo – mesmo que ele tenha sido num simples pedacinho de papel e/ ou marcador de página – . Enquanto isso, outras pessoas se depararam com um livro há muito desejado. Todos, enfim, puderam sentir o quanto é enriquecedor um passeio à Feira e souberam apreciar as demais atrações gratuitas dentro da programação cultural, que contemplou a todas as faixas etárias, embaladas pelo “Quem não lê, não vê”. E no embalo deste mote, durante a minha permanência na cidade, pude sentir a importância da construção conjunta, da necessidade do conhecimento prévio e da orientação atenta do Educador – do Professor mediador de leitura – o quanto é relevante este papel. E ainda, nesta construção, o trabalho dos agenciadores culturais da Secretaria de Educação e Cultura –SMEC e do Curso de Letras da URI. Exemplos que oportunizaram a disseminação do prazer pelo livro, ao incentivarem ações voltadas à leitura, mesmo sabendo da insuficiência de políticas públicas que permitam o contato com essa fonte inesgotável de enriquecimento pessoal. Por tudo isso, manifesto um agradecimento especial à SMEC, não só pela calorosa acolhida, como também pelo agendamento prévio com as Escolas, o que me oportunizou o contato direto com os alunos – leitores, que já estavam desenvolvendo trabalhos com os meus livros. Neste contato, pude ver crianças capazes de estabelecer um verdadeiro diálogo interdisciplinar, mobilizado por um simples mote tirado de um desses livros. Também, pude ver a criatividade estimulada, como a releitura de poesias expressadas em outras formas de arte, esquetes e jograis. Fiquei maravilhada com o enfoque diversificado de diferentes atividades partidas de um simples texto. Alunos fazendo predições, comentários sobre determinada personagem do livro lido e emitindo juízo de valores. Uma verdadeira exposição de talento e criatividade. E foi neste momento de encanto que sedimentei o que penso sobre uma atividade de leitura: ela não deve ser dada para atingir objetivos nem fazer aferições, até mesmo porque as leituras são tantas como são os textos e suas possíveis leituras. As intenções de leituras são muitas e as interações muito mais ainda. A todos os mobilizadores de cultura da ”Terra dos Poetas”, que promoveram a 11ª Feira do Livro, esta festa literária que se constituiu em capitalização de idéias, de ações aplicadas em diversão e investimento num fundo extremamente rentável: a própria vida, – muitíssima obrigada por todo o carinho a mim dispensado. Parabéns, Santiago! até a 12ª edição, pois “quem lê vê melhor a vida”. Selma Nanci Feltrin
POR FALAR EM FEIRA (II)
POR FALAR EM FEIRA...
sexta-feira, 16 de julho de 2010
POR FALAR EM LIVROS...
quarta-feira, 14 de julho de 2010
NINGUÉM RECLAMA
Cristóvam Buarque
terça-feira, 13 de julho de 2010
LIVROS E LIVROS


HISTÓRIA DE UM LEITOR
Aos 13 anos de idade, mudei do interior do município para a cidade. O esforço e a inteligência demonstrados aos pais me livraram da enxada (pelo menos durante o ano letivo). No colégio, sem dinheiro para comprar o lanche na hora do recreio, refugiava-me na biblioteca. Ao invés de satisfazer a fome do corpo, alimentava fartamente o espírito. Era extremamente magro naqueles anos, uma simples gripe me colocava de cama. Minhas notas, em contrapartida, estavam entre as melhores. O mundo se descortinava nas páginas da Enciclopédia Conhecer, um tipo de máquina do tempo, ou buraco de verme. Nunca mais parei de ler. Inicialmente, tudo o que me vinha às mãos: revista, auto-ajuda (o único de que me lembro é O poder do pensamento positivo), dicionário, barsa, atlas geográfico, conto, (foto)novela, romance, poesia... (Bula de remédio, não sou exagerado, apenas em caso de extrema necessidade.) Esse ecletismo me fez evoluir continuamente, sem o risco de me fixar no gênero exclusivo. Paralela com a fruição, a busca de conhecimento sempre me orientou para uma leitura cada vez mais exigente. Por isso, li Erich Fromm, F. Nietzsche, James Lovelock, S.Jay Gould, S. Hawking, Desmond Morris, E. Kant, Bertrand Russel, Voltaire, J. Krishnamurti, Richard Dawkins, Mircea Eliade. M. Heidegger, David Hume, S. Freud, Aldous Huxley, W. Faulkner, J. Joyce, Clarice Lispector, J.L.Borges, J.G.Rosa, Carlos Nejar, F. Kafka, Fernando Pessoa, García Márquez, Machado de Assis, Pablo Neruda, Virginia Woolf, João Cabral de Melo Neto, Júlio Cortázar... (Obviamente, continuo a lê-los.) Por isso, os livros que compro são meticulosamente escolhidos. Adquiri um belo acervo, autorrecompensa que não posso negar depois de inumeráveis visitas a bibliotecas públicas e a estantes particulares. Sou freguês assíduo do submarino.com e da estantevirtual.com. Faço minhas as palavras de J.L.Borges: Que otros se jacten de las páginas que han escrito, a mi me enorgullecen las que he leído.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
SOBRE O SONETO
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor ela dormia!
Era a virgem do mar, na escuma fria
Pela maré das águas embalada!
Era um anjo entre nuvens d'alvorada
Que em sonhos se banhava e se esquecia!
Era mais bela! o seio palpitando
Negros olhos as pálpebras abrindo
Formas nuas no leito resvalando
Não te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti - as noites eu velei chorando,
Quem és tu, quem és tu, vulto gracioso,
Que te elevas da noite na orvalhada?
Tens a face nas sombras mergulhada...
Sobre as névoas te libras vaporoso...
Baixas do céu num vôo harmonioso! ...
Quem és tu, bela e branca desposada?
Da laranjeira em flor a flor nevada
Cerca-te a fronte, ó ser misterioso! ...
Onde nos vimos nós? ... És doutra esfera?
És o ser que eu busquei do sul ao norte...
Por quem meu peito em sonhos desespera? ...
Quem és tu? Quem és tu? — És minha sorte!
És talvez o ideal que est'alma espera!
És a glória talvez! Talvez a morte! ...
Para arrematar, caros visitantes, cito Luís Delfino, que "soneteou com mais abundância ainda que Boccage, Camões e Petrarca", segundo o crítico Agrippino Grieco.
Esse gênero criado antes de Petrarca, aperfeiçoado pelo poeta italiano, trazido para Portugal por Sá de Miranda, alçado à perfeição lírica com Luís de Camões, inaugurado no Brasil com Gregório de Matos Guerra, retomado classicamente com Claúdio Manuel da Costa, continuado pelo Romantismo (como foi exposto acima), feito escola com parnasianos, elevado musicalmente com Cruz e Souza (no Simbolismo), lexicografado com Augusto dos Anjos, retomado exaustivamente com os modernistas. Não fosse pelos sonetos, Vinícius de Moraes não seria recitado com a mesma frequência nestes dias. Carlos Nejar publicou um livro apenas com sonetos, cujo título é Sonetos do Paiol: ao Sul da Aurora.
Modéstia à parte, meu Inviso trem é um belo soneto:
O tempo arrasta mil vagões por hora,
Num tique-taque que de longe vem,
Tomando os túneis que minha alma tem
Para levar um pouco dela embora.
.
A pressa a tudo toca, sem demora
Meu corpo não escapará também,
Atropelado pelo inviso trem,
Que o arrojará um dia noite afora.
.
Irresoluto, encontro-me perdido,
À espera do que já passou por mim,
No vácuo do meu sonho não vivido.
.
Os olhos fitos no horizonte (à frente),
Uma ilusão que só posterga o fim
E o tempo – eterno maquinar presente.
ALGO EM COMUM
domingo, 11 de julho de 2010
GERAÇÕES ROUBADAS

sábado, 10 de julho de 2010
A CONTRADIÇÃO
INSTINTO TEOLÓGICO
quinta-feira, 8 de julho de 2010
OFICINA DE ARTE POÉTICA
segunda-feira, 5 de julho de 2010
COMENTÁRIOS DIVERSOS
MOMENTO DE DOR (E DE SABEDORIA)
domingo, 4 de julho de 2010
LEITURA CRÍTICA
