Desde minha dolescência, errei ao querer o conhecimento das coisas, das pessoas, do mundo... Enquanto os outros viviam um mundo de coisas, relacionavam-se com pessoas e pessoas, eu lia, eu estudava, eu tinha ideias. Infelizmente, não me ocorreu que quanto mais sabia mais me afastava das pessoas que faziam parte do meu mundo, ainda que as coisas não fossem bem assim. Aprendi o que não devia, isto é, que o conhecimento é uma condição para o exílio voluntário. Depois dos cinquenta, tenho certeza disso.
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