
sexta-feira, 30 de abril de 2010
O "VEIO" NÃO VEIO

quinta-feira, 29 de abril de 2010
O TRABALHO DIGNIFICA?
Não li A ética protestante e o espírito do capitalismo, de Max Weber, para entender por que o trabalho dignifica o homem. O sociólogo, ao contrário do que pensava Marx acerca da religião, talvez visse no trabalho realmente uma imposição divina. Teorias à parte, a frase weberiana virou um jargão que extrapolou o sentido original para se constituir numa mentira dessacralizada. No século XIX, quem trabalhava era o senhor de engenho ou seus escravos? Os dois. Estes na execução das tarefas duríssimas do dia-a-dia, e aquele, na administração da fazenda. Este enriquecia, e aqueles morriam trabalhando sem a mínima dignidade. No século XX, o trabalho passou a significar toda e qualquer atividade, inclusive a de se prostituir (com projeto de ganhar status de profissão regulamentada). Baseado em Weber, quanto mais clientes tiver, mais digna é a prostituta? Qual a nobreza que cabe a quem trabalha por um salário pequeno ao longo de sua vida? Se o indivíduo não acredita em Deus, o que poderá salvá-lo do estresse, da depressão, do suicídio? Forjada em tempos trevosos, a doutrina da predestinação não mais responde pela dignificação do trabalho, tampouco o modelo explorador da atualidade, com o chicote substituído pela pecúnia. Basta saber o que acontece dentro das grandes lojas comerciais, das fábricas, das lavouras (no campo). Em Santiago, para não ir longe, há empresas (grandes varejos) que cerram as portas, baixam as cortinas e continuam a exigir de seus funcionários, sem pagar-lhes horas extras. Os donos, capitalistas abastados, encontram-se distantes. Em seus lugares, não necessariamente como imediatos no organograma administrativo, são colocados gerentes cascas-grossas (equivalentes ao capitão-do-mato). O trabalho dignifica, sim, uma minoria de homens livres.
(Texto produzido para a coluna do Expresso Ilustrado desta sexta-feira, véspera do Dia do Trabalho.)
quarta-feira, 28 de abril de 2010
O VEIO VIRÁ?
CONHECIMENTO VERSUS...
segunda-feira, 26 de abril de 2010
FERIDA ABERTA
REVISTAS
sábado, 24 de abril de 2010
ESPELHO DE ONTEM

sexta-feira, 23 de abril de 2010
LANÇAMENTO EM SANTA MARIA

terça-feira, 20 de abril de 2010
LÁ E CÁ
segunda-feira, 19 de abril de 2010
FAMÍLIA MACHADO
É um erro dizer que há vários “troncos” da família Machado em Santiago. Na realidade, existem “ramos genealógicos" diferentes, cujo verdadeiro e único tronco exige um recuo maior no tempo para ser conhecido. Por exemplo, Zeferino José Machado, um dos três irmãos que se aquerenciaram neste município no retorno da Guerra do Paraguai, constituía-se num descendente de muitas gerações desde os primeiros Machado que se forjaram sanguinamente em terras de além-mar. Dessa forma, que ninguém se vanglorie de pertencer a esta ou àquela descendência, como se uma fosse melhor que outra. Residindo nas mais diversas partes do Rio Grande do Sul e do Brasil, os Machado pertencem ao mesmo “tronco” português. Ainda que o processo dicotômico (de subdivisão) tenha privilegiado uns aqui, outros acolá, somos Machado de uma mesma família primordial. Ricos ou pobres, intelectuais ou analfabetos, bonitos ou feios... Machado. Mesmo que não o tenhamos no nome (caso dos moradores do Rincão dos Machado), tê-lo-emos no DNA, geneticamente. A sorte ou o azar, fatores históricos ou geográficos nos levaram a percorrer caminhos afastados. Todavia, o desejo e a razão, como quintessências de nossos corações e mentes, têm o poder de reaproximar tais caminhos. Para comemorarmos o azo e a vez do reencontro entre os Machado, há 17 anos vem sendo organizada uma festa que tenha churrasco gordo, doce em calda e música gaúcha. Nosso décimo sétimo encontro está próximo: dia 22 de maio (no CTG Grupo Nativista Os Tropeiros).
Os cartões logo estarão disponíveis no Mercado Central, Mercado Machado, Mariana Malhas, Selton Hotel, Padaria e Confeitaria Glacial...
domingo, 18 de abril de 2010
XVII ENCONTRO DA FAMÍLIA MACHADO
sábado, 17 de abril de 2010
DESOBEDIÊNCIA GENERALIZADA
quinta-feira, 15 de abril de 2010
15 DE ABRIL

quarta-feira, 14 de abril de 2010
RENOVADOR DO DISCURSO
A partir da sacada nietzschiana de que o mundo só se justifica como fenômeno estético, subentende-se que, antes de sê-lo, tudo é mais ou menos sem sentido (para não dizer incompreensivelmente feio). Tendo o homem ocupado uma posição central neste mundo, dele depende uma percepção tão singular quanto à tida pelo filósofo alemão. Mas ele, porque não conhece suficientemente a si mesmo, vê o mundo que o cerca como um fenômeno antiestético. Em consequência disso, produz coisas com as características que refletem essa visão. A começar pelo seu discurso (no sentido de todo pensamento expresso pela fala ou escrita). Afora a tautologia, essa pleonástica repetição; afora o burburinho, essa confusão de vozes; afora a vulgaridade... há que se destacar a feiúra das diversas formas discursivas. A exceção é a poesia. Mais do que ser a antena da raça, que capta no ar o que virá (na apreciação do grande Ezra Pound), o poeta é um filtro renovador do discurso sem o qual não vive o homem, a humanidade. Tal renovação se dá, principalmente, por meio do ritmo e da imagem. Como seria o discurso em grego sem os aedos e os rapsodos? Sem Ésquilos, Sófocles e Eurípedes? Como seria em inglês, sem Shakespeare? E em nosso português, sem Camões e Pessoa? Esses e outros poetas transformaram linguisticamente suas pátrias, suas épocas. Hoje os discursos são insuportáveis, uma vez que os poetas, especialmente os que veem e vivem o mundo segundo os cânones da beleza, são ignorados ou desconhecidos pelos seus contemporâneos.
SEM RESPOSTA
domingo, 11 de abril de 2010
UM DESAFIO
sábado, 10 de abril de 2010
AURELIANO VIVE
sexta-feira, 9 de abril de 2010
LANÇAMENTO
VOZES E VERTENTES

quinta-feira, 8 de abril de 2010
PRECONCEITO ANTROPOCÊNTRICO

quarta-feira, 7 de abril de 2010
RAPIDINHAS
domingo, 4 de abril de 2010
NÃO TENHO RAZÃO?!
BENDITA TECNOLOGIA
sexta-feira, 2 de abril de 2010
OS TRÊS DEGRAUS DA CRUELDADE
quinta-feira, 1 de abril de 2010
CARPA, CARPA...
