segunda-feira, 17 de julho de 2017

NOVO




Em Porto Alegre, onde fora por motivo de saúde, tomei conhecimento de um projeto político para o Brasil: o NOVO. Entre as propostas mais arrojadas do partido, três me chamaram a atenção por coincidir com o que penso há muito anos: estado mínimo (presente na saúde, na educação e na segurança); ficha limpa para os candidatos a todos os cargos; corte do dinheiro público para financiar campanha eleitoral. Outras posições ideológicas podem ser lidas na imagem abaixo.
Para viver uma nova experiência, resolvi me filiar ao NOVO, desde já, dispondo-me a ser seu divulgador em Santiago. Minha filiação já foi aprovada pela organização do partido. Futuramente, não descarto a possibilidade de me submeter ao processo de seleção para candidatos a ocupar um cargo público em caráter temporário (que hoje é de quatro anos).
A propósito da Ficha Limpa, a lei não faz qualquer referência ao partido (que é totalmente isento de aprovar a candidatura de seus filiados "fichas sujas"). Tampouco o senso comum se apercebeu desse problema ao mesmo tempo político e jurídico. O partido a que pertence o ocupante de um cargo público, que venha a ser condenado por um crime previsto na lei, deveria ser também criminalizado. O NOVO surge como uma solução, ao propor a ficha limpa como conditio.
Caso algum candidato do NOVO for suspeito, processado ou condenado com uma processo qualquer, responsabilizarei ao partido para malandragem. No mesmo dia, pedirei desfiliação. A ética pode ser comparada à ideia do bem de Platão  (que queria os filósofos a governar a Polis).   

Nenhum comentário: