terça-feira, 2 de novembro de 2010

LUZ QUE NÃO APAGA

Hoje recebi duas ligações, convidando-me para ir ao cemitério do Bom Retiro, entre Santiago e Jaguari. Minha mãe foi sepultada lá (numa das manhãs mais tristes da minha vida). Um problema de saúde me obriga a ficar em casa neste dia, lendo o último romance de Vargas Llosa e escrevendo um texto para a coluna do Expresso Ilustrado. Também penso no costume de frequentar o cemitério no Dia de Finados, para levar flores e acender velas aos mortos mais próximos. Ao respeito que temos por eles se acrescenta a expectativa de que nossos túmulos sejam visitados futuramente. Por isso, vamos ao cemitério. Não cabe aqui dizer que todo dia é dia de pensar em nossos entes queridos (mortos ou vivos), que mais acesa que uma vela é a terna lembrança, que mais viva que uma flor e a emoção, a lágrima nos olhos. Caso pudesse, iria ao cemitério neste dia. 

Nenhum comentário: